terça-feira, 2 de junho de 2015

A Arte Grega

   Ao falarmos sobre a arte grega, temos uma grande dificuldade comum a toda civilização que tem suas manifestações investigadas. Estando subordinada ao tempo e à cultura, a arte grega assume traços e características que variam bastante ao longo do tempo. Assim como nós, os interesses temáticos e estéticos da população grega variaram bastante com o passar dos séculos. Isso, sem contar que esse mesmo povo era formado por várias cidades-Estado e entrou em contato com outras civilizações do mundo antigo.
Se pudermos destacar um aspecto que difere a arte grega das outras civilizações, devemos então explorar a questão do lugar que a arte ocupou na vida desse povo. Ao contrário de outros povos, os gregos não restringiram o desenvolvimento de sua arte a um único aspecto de suas vidas (como a religião) e nem atrelou a mesma aos interesses de um único grupo social. Entretanto, isso não quer dizer que os gregos transformaram sua arte em um âmbito autônomo e livre de influências.
Umas das mais interessantes características da arte grega é a preocupação em se pensar e retratar as ações humanas. Com isso, vemos que os gregos estabelecem a exploração de temáticas que singularizam o aparecimento do homem nas artes. Ainda a esse respeito, podemos ver que a escultura e a pintura grega, por exemplo, reforçam ainda mais esse traço humanístico ao promover o desenvolvimento de técnicas que reproduziam o corpo com grande riqueza de detalhes.
No âmbito das artes cênicas, os gregos fundaram gêneros que até hoje organizam as várias modalidades do teatro contemporâneo. A tragédia e a comédia aparecem como textos em que os costumes, instituições e dilemas da existência eram discutidos através da elaboração de narrativas e personagens bastante elaboradas. Tendo grande prestigio entre a população, o teatro atraía os olhares de várias pessoas que se reuniam para admirar e discutir as peças encenadas publicamente.
Tão interessante como a observação da arte grega, podemos também notar que elementos estéticos criados por este povo ainda influenciam a arte contemporânea. Movimentos como o Renascimento, o Iluminismo e o Classicismo tiveram grande preocupação em retomar e refletir à luz dos referenciais lançados pelos gregos. De tal forma, é inegável que o legado artístico grego ainda tenha grande utilidade para se pensar o tempo presente.

Fonte: Brasil escola

História do Municipio de Pedra Preta


História do Município


       Nos meados da década de 50, as terras, onde está localizada a cidade de Pedra Preta, eram de propriedade do Sr. Noda Guenko, de nacionalidade japonesa, que residia em Rondonópolis.
O Sr. Noda Guenko tinha plano de criar uma cidade neste local. Para executar seus planos, foi até Lins, Estado de São Paulo, a procura do Sr. Jinya Konno, também da nacionalidade japonesa. Após expor suas ideias, combinaram que o Sr. Konno transferiria sua residência para as terras de propriedade do Sr. Guenko, a fim de administrá-las e elaborar o plano de fundação da futura cidade.
Foi assim que a 20 de setembro de 1954, num período politicamente perturbado com a morte do presidente Getúlio Vargas, há poucos dias, chegou o primeiro habitante no local, o Sr. Konno, que trouxe consigo sua mulher e seus três filhos menores.
Como o seu trabalho seria o de implantar uma cidade, foi até Rondonópolis e na residência do Sr. Guenko traçaram as diretrizes e normas de trabalho. Deste encontro, ficou determinado que a cidade receberia o nome de Vale do Jurigue, em virtude do local ser banhado pelo rio Jurigue. Assim, aos poucos o lugar foi sendo habitado.
As dificuldades iniciais eram enormes, devido à falta de infraestrutura. As famílias tinham que se deslocar a Rondonópolis para a compra de alimentos. O percurso era feito a cavalo, ou então em lombo de burro quando não a pé.
Com o passar do tempo, o Sr. Noda Guenko, achou mais sugestivo o nome Alto Jurigue. Mandou que novos mapas de loteamento fossem elaborados com este nome; inclusive determinou que toda documentação fosse confeccionada com a denominação: Alto Jurigue.
Entretanto, esta denominação não foi bem acolhida pelas famílias, que evidentemente povoaram o lugarejo, que passaram a insistir no nome de Pedra Preta em virtude da existência de um córrego, chamado de Águas Claras, que atravessava o povoado e continha em seu leito pedra de cor preta.
Os moradores locais, além daqueles residentes na zona rural, e que por ali transitavam, habituaram-se ao nome de Pedra Preta e nunca se referiam à verdadeira denominação. Diante disso, o Sr. Konno em acordo com o Sr. Guenko fixaram, definitivamente, o nome do patrimônio, que já ganhava aspecto de cidade, assim tendo uma vitória do povo.
Em julho de 1963, o Sr. Noda Guenko veio a falecer na cidade de Rondonópolis.
Já com aspecto de cidade e tendo como comarca a cidade de Rondonópolis, o patrimônio foi elevado à categoria de ″município″, através da lei nº 3.688, de 13 de maio de 1976. Pela lei nº 4004, de 30 de julho de 1988, foi elevada à comarca, sendo instalada no ano de 1989.
Distrito criado com a denominação de Pedra Preta, pela li estadual nº 2133, de 21-01-1964, é criado o distrito de Pedra Preta, subordinado ao município de Rondonópolis.
Elevado à categoria de município com a denominação de Pedra Preta, pela lei estadual nº 3688, de 13-05-1976, desmembrado do município de Rondonópolis. Sede no atual distrito de Ponte de Pedra (ex-localidade). Constituído de 2 distritos: Pedra Preta e Ponte de Pedra, ambos desmembrados do município de Rondonópolis. Instalado em 01-02-1977.
Pela lei estadual nº 18-06-1976, o distrito de Ponte de Pedra tomou a denominação de São José do Planalto (ex-localidade Birro).
Em divisão territorial datada de 1-I-1979, o município é constituído de 2 distritos: Pedra Preta São José do Planalto (ex-Ponte de Pedra).
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2009.

  




Fonte:Prefeitura de Pedra Preta